PREÇOS ESPECIAS PARA CIRURGIAS DE CASTRAÇÃO.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
CÂNCER DE MAMA
Os cânceres, também conhecidos como neoplasias na veterinária, são mais comuns em fêmeas do que em machos, e os mais comuns são os de pele (carcinoma epidermoide), câncer de mama, câncer testicular. Além, é claro, dos cânceres internos em vários órgãos, como útero, ovários, baço, fígado e pulmões.
É possível prevenir ?
Não há formas de prevenir o câncer canino, pois é uma predisposição genética, mas no caso de tumores do aparelho reprodutor, sim, é possível prevenir se realizada a castração antes do primeiro cio nas fêmeas ou antes da maturidade sexual nos machos.
Fêmeas que tiveram filhotes durante a vida têm menos chance de desenvolverem câncer?
O fato de ter ou não cria não influencia no aparecimento dos cânceres. Isso é um mito que vem de estudos na medicina humana, na qual mulheres com um filho ou mais têm menos chances de ter cânceres.
É mais fácil o cão ter câncer conforme ele for ficando mais idoso? O risco de desenvolver câncer tem algo a ver com idade, ou há cães filhotes que podem desenvolver a doença?
Com certeza a idade avançada favorece o aparecimento de cânceres, principalmente quando já se tem a predisposição genética para o problema.
Há alguma raça que tenha mais frequência de câncer?
Todas as raças estão susceptíveis ao problema, não tendo tanta predisposição racial, mas claro que alguns fatores físicos e anatômicos favorecem o problema, como uma pelagem clara pode ser mais susceptível ao câncer de pele.
Quais são os sinais de um câncer?
É muito difícil de identificar um câncer em fase inicial, por isso é recomendado levar o animalzinho periodicamente ao veterinário, que esse, sim, está habituado a constatar anormalidades e iniciar o processo de tratamento o quanto antes, evitando assim consequências graves que o problema possa trazer.
Como o câncer é diagnosticado?
O diagnóstico principal é baseado em exames laboratoriais, histopatológicos e punções e biopsias dos cânceres. Passando, claro, primeiro pelo diagnóstico clínico geral para solicitação de tais exames.
Como prevenir o câncer de pele em cães? Existem protetores solares específicos? Como deve ser a utilização?
Já existem no mercado alguns protetores solares específicos para cães, mas os custos ainda são muito altos. Diante disso, temos a opção de utilizar protetores solares humanos mesmo, passando principalmente na barriga e no focinho do animal sempre que ele for para área desprotegida e nos horários de maior incidência solar.
Como é feito o tratamento do câncer?
O tratamento é dividido em três partes: terapêutica, curativa e paliativa. Grande parte dos tumores tem uma solução cirúrgica que é a mais segura e eficaz; temos também para alguns casos a utilização da quimioterapia, que tem uma resposta variando de animal para animal, além do tratamento paliativo, que contorna os sintomas dos tumores, como inflamação, dor.
No caso de câncer no sangue, o cachorro faz quimioterapia, como os humanos? Como é o tratamento?
Nos cães também se utiliza a quimioterapia, mas em doses mais baixas e menos agressivas do que em humanos, pois na veterinária o intuito é de trazer qualidade de vida ao animal, e não buscar a cura por completo! Hoje em dia se consegue, sim, grandes resultados nos tratamentos dos cães com a quimioterapia e também com as cirurgias. Basta conseguir diagnosticar o problema o quanto antes possível.
Já obtive muitos resultados positivos com a quimioterapia e a remoção cirúrgica de tumores, e acredito que hoje a eutanásia – que era realizada quando se acreditava que o câncer era uma doença sem cura – esteja distante deste quadro, sendo somente praticada em casos extremos que chamamos de terminais, quando há presença de metástase do tumor para órgãos fundamentais do animal, como é o caso do pulmão.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
CINOMOSE
A cinomose canina é uma moléstia febril altamente contagiosa de cães e outros carnívoros, sendo considerada a doença viral mais prevalente nos cães e a causa mais comum de convulsões em cães com menos de 6 meses de idade.
O vírus da cinomose canina é responsável por altas taxas de mortalidade.
A transmissão ocorre principalmente por infectantes provenientes de secreções e excreções oculares, respiratórias, digestivas e urinárias dos animais contaminados.
O vírus é eliminado por até 60-90 dias após a infecção, mas principalmente na fase aguda, 1 a 2 semanas, sendo as fontes de infecção mais comuns o ar, água e alimentos contaminados.
As maiores oportunidades de disseminação ocorrem em ambientes onde os cães são mantidos em grupos, como lojas de animais, abrigos, canis.
Os principais sintomas são: Conjuntivite, rinite, tosse, vômito, diarréia, pústulas na região da barriga.
Não existe tratamento para a cinomose, apenas são usados medicamentos para o controle dos sintomas.
A melhor forma para se prevenir a cinomose é a vacinação. Que deve ser feita em filhotes a partir dos 45 dias de idade.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
GRIPE CANINA OU TOSSE DOS CANIS
GRIPE CANINA OU TOSSE DOS CANIS.
A traqueobronquite infecciosa canina ou Tosse dos Canis é uma doença contagiosa, caracterizada por provocar nos cães infecção respiratória de início súbito, secreção naso-ocular e ataque agudo de tosse.
Para cães que se infectaram com um único agente, a doença é geralmente branda e. Mas, é alta a ocorrência de infecções causadas por múltiplos agentes, com conseqüente agravamento dos sinais clínicos. A Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina são os agentes mais comumente isolados de cães com Tosse dos Canis.
Já foram desenvolvidas vacinas para a maioria dos agentes associados à doença. A VACINAÇÃO é recomendável, principalmente aos animais que costumam ser hospedados em hotéis ou que vão para canis e “pet shops”
Entretanto, a Tosse dos Canis ocorre também em animais mantidos em domicílios; podendo afetar cães de qualquer faixa etária . As formas de transmissão mais comuns se dão através do contato direto entre cães, ou contato indireto, pelo ar, através de secreções respiratórias.
As vacinas estão disponíveis contra a maioria dos agentes que tem papel na patogenia da Tosse dos Canise vem sendo utilizadas em programas de vacinação na rotina da CLINICA VETERINÁRIA COLMÉIA.
A VACINAÇÃO anual é a melhor forma de prevenir essa doença. Além da vacinação tome outros cuidados tome outros cuidados com seu companheiro, mantenha - o protegido do frio e das intempéries.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
terça-feira, 1 de outubro de 2013
SETEMBRO MÊS DE VACINAR SEU PET.
Coloque em dia as vacinas do seu melhor amigo:
As doenças adquiridas pelos nosso amigos cães e gatos por falta de vacinação são várias e diversas e muitas das vezes não tem como reverter o quadro clinico.
Pensando nisso a COLMEIA VETERINÁRIA está com preços promocionais para as vacinas.
DURAMUNE MAX (Imuniza contra 10 doenças) https://sites.google.com/site/saudecanina/vacinas-e-vacinacao/V10-vacina-decupla-DURAMUNE-MAX-5CvK-4L
RAIVA http://www.raiva.com.br/viva_melhor_sem_raiva/como_prevenir/vacinas/vacina_rabisin.asp
GIARDIA https://sites.google.com/site/saudecanina/vacinas-e-vacinacao/giardiavax-vacina-contra-a-giardiase-canina
BRONCHIGUARD (Gripe Canina)https://sites.google.com/site/saudecanina/vacinas-e-vacinacao/bronchiguard-bronchi-shield-iii-e-pneumodog-todas-contra-a-tosse-dos-canis
Ligue e agende um horário para o seu pet
366-8686
PREÇOS PROMOCIONAIS PARA O MÊS DE SETEMBRO DE 2013.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Giardiase
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Leptospirose
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A importância dos exames laboratorias na rotina clínica do Médico Veterinário
- Preparo do paciente: animais mantidos em jejum por, no mínimo 8 horas, antes da colheita das amostras de sangue.
- Técnica de colheita adequada
- Frasco de colheita adequado ( Hemograma: Frasco com tampa roxa contendo EDTA; Exames Bioquímicos: Frasco de tampa vermelha sem a presença do anticoagulante; Coagulograma: Frasco de tampa azul contendo Citrato de Sódio dentre outros).
- Volume adequado para análise: mínimo 3 ml (amostras com menor volume acarretam em alterações das células mascarando o resultado).
- Manuseio da amostra: Identificação adequada de todas as amostras; Manutenção das amostras em temperatura adequada (2 a 8°C); Processamento imediato levando a resultados mais confiáveis.
- P1 ( Hemograma + ALT + Creatinina);
- P2 ( Hemograma, ALT, Creatinina, Fosfatase Alcalina, Uréia);
- P Anestésico ( Hemograma, ALT, Creatinina, Glicose);
- Função Hepática Cão (ALT, F.A, Albumina);
- Função Hepática Gato (ALT, GGT, Albumina);
- Perfil Endócrino (Colesterol, Triglicerídeos, F. A).
quinta-feira, 26 de julho de 2012
EXCESSO DE PESO
Frasezinha danada essa, de efeito devastador, tira o sono de muita gente, principalmente no inicio do verão, quando as pessoas querem ir à praia e começam a se olhar mais no espelho, é de perder o folego; as pessoas querem o todo custo estarem mais magras, com uma aparencia melhor, isso é muito dificil de acontecer de uma para outra, aí entram as academias, fórmula miraculosas quase mágicas, que prometem quase tudo, exceto saúde; já existia antes, agora a preocupação com o excesso de peso passou a ser maior também nos animais de companhia, seja ele cachorro ou gato, como esta na moda ser politicamente correto, mudaram até o nome do problema, antes era gordo, virou obeso, que virou animal com sobrepeso, agora é sobrealimentado.
Estudos sugerem que 25% dos cães que vivem em casa ou apartamentos estão obesos ou sobrealimentados, como queiram, alguns chegando a pesar 80% acima do ideal. Esta provado que os animais com peso adequado vivem mais e melhor que os sobrealimentados.
Alguns estudos realizados nos USA, Japão e agora no Brasil dão conta de que animais alimentados adequadamente vivem até 30% a mais que os sobrealimentados. Está provado a comida também mata. Essa diferença na perspectiva de vida dos sobrealimentados esta relacionada a diversos fatores, tais como:
1° - Dificuldade em movimentar-se;
2° - Prejuízo de articulações do joelho e coluna vertebral; sobretudo, coluna lombar. Nas articulações do joelho há uma sobrecarga nos ligamentos e da própria estrutura óssea; já na coluna lombar, na maioria das vezes ocorrem neoformações na estrutura óssea ou diminuição do espaço inter-vertebral, ocorrendo até a calcificação destes, provocando dores no animal toda vez que ele tenta se movimentar;
3° - Acumulo de gordura em órgãos internos; tais como fígado, pericárdio, vasos sangüíneos, ao redor dos rins, etc, além de formarem uma capa de gordura logo abaixo da pele, que antigamente servia de proteção contra o frio e hoje não tem serventia alguma;
4° - Produção e liberação de enzimas e radicais livres que com o passar dos anos levam a deterioração do organismo; ocorrendo em função disso colesterol alto, diabetes etc;
5° - Alguns fatores facilitam o ganho de peso do animal, entre eles: Genética (labrador, rotwelleir), desequilíbrios hormonais (castração, distúrbios da tireóide), dieta em excesso (nossa grande vilã);
A tabela abaixo mostra as características de cada peso:
Animal Subalimentado Animal Com Peso Ideal Animal Sobrealimentado
- Costelas estão à mostra;
- Palpando o animal, consegue-se sentir o contorno das costelas; - Quando palpado não percebe o contorno das costelas;
- Ossos pélvico são aparentes e proeminentes;
- A cintura pode ser observada(de cima, o animal lembra uma ampulheta); - Sem cintura quando visto de cima;
- Cintura e dobra abdominal exageradas. - Visto de lado, a prega da virilha lembra um triângulo. - Visto de lado, não há definição da cintura.
O manejo nutricional do animal sobrealimentado, visa principalmente a atender a 3 itens básicos:
1) Minimizar a sensação de fome do animal - E consequentemente sua ansiedade em comer; esta é, com certeza a maior barreira que encontramos; tirar hábitos arraigados a cultura do proprietário e do seu animal de companhia não é tarefa fácil, é tarefa Hercúlea; hoje existem rações e medicamentos que auxiliam no controle da sensação de fome e consequentemente da ansiedade em comer. Reeducação alimentar é algo imprescindível quando se fala em sobrealimentação, depois de descartada as possibilidades de distúrbios metabólicos, resta ao Médico-Veterinário lançar mão de meios que possam facilitar essa empreitada, entre elas está em ter uma conversa franca e clara com o proprietário do animal, visando auxiliá-lo nessa tarefa, lançando mão de produtos que facilitam a vida de todos os envolvidos.
2) Minimizar a perda de massa magra (músculo)- Associada à perda de gordura que ocorre durante o processo de perda de peso; isso se consegue com alimentação adequada associada a exercícios que reforçarão essa troca de gordura pôr ganho de massa muscular com perda de peso; estudos comprovam que quanto mais massa muscular, um quilo de massa muscular consome mais energia que um quilo de gordura.
3) Manutenção do peso ideal após a redução de peso- Parte importante de todo o processo, isso é para a vida toda.
Um bom manejo nutricional deve incluir entre outras coisas:
- Começar um programa de reeducação alimentar supervisionado pôr um Médico-Veterinário, que após avaliar o animal, poderá solicitar exames, além de verificar parâmetros que indicam excesso de peso e estruturas ósseas que possam estar comprometidas, indicar atividades esportivas, como caminhadas de poucos minutos em volta da quadra, que aos poucos vão se expandir para parques, brincadeiras com bolinhas, piscinas, etc.
- Escolher uma ração na qual o animal se adapte e que seja ideal para raça e objetivos traçados; não adianta a ração ser light, se ela fica a vontade;
- Restringir o fornecimento da ração a determinados horários e a certas quantidades;
- Além da ração, fornecer alimentos pouco calóricos em quantidades também limitadas, tais como frutas e verduras; que fornecem fibras, vitaminas e minerais, além de controlar a ansiedade por comida.
Conversar com seu Médico-Veterinário é fundamental, ele, com certeza lhe ajudará nesta tarefa de proporcionar mais e melhores anos de vida ao seu amigo(a
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Castração de Machos:
Dr º Marceal M.C. Beltrani
Cirurgião da Colméia Veterinária.
quarta-feira, 30 de março de 2011
GRIPE CANINA
Marceal M.C.Beltrani. Médico Veterinário.
quinta-feira, 17 de março de 2011
SAUDE PUBLICA
- Publicado em fevereiro de 2011 porJoice Hasselmann. Desde o início do ano, quatro pessoas morreram vítimas da leptospirose em Curitiba e região metropolitana. Foram registrados 131 casos suspeitos, e 16 foram confirmados até esta sexta-feira. http://blogdajoice.com/joice/?p=22047, acessado em 15 de março de 2011.
- Publicado em 11/02/2011 por Bruna Maestri Walter. Leptospirose mata 4 na Grande Curitiba. As chuvas registradas nas últimas semanas no Paraná colocaram os serviços de saúde em alerta devido aos riscos trazidos pela leptospirose. Nos últimos dois meses, pelo menos quatro pessoas morreram devido à doença em Curitiba e região metropolitana, duas na capital e duas em Colombo. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1095668, acessado em 15/03/2011.
- Publicado em 13/01/2011 pelo CanalAgua. Pelo relatório da Secretaria de Estado da Saúde, Curitiba é a cidade que concentra o maior número de casos (106) e mortes (18), seguida dos municípios da região metropolitana: Colombo (19 casos e 4 mortes); Almirante Tamandaré (7 e 2); e São José dos Pinhais (7 e 1). Paranaguá, no Litoral do Estado, com 6 casos e 2 mortes, e Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que também registrou 6 casos e um óbito, vêm na sequência. http://www.canalagua.com.br/noticias/ver/103-grandes-centros-urbanos-tem-mais-risco-para-a-leptospirose, acessado em 15/03/2011.
Poderíamos passar o resto do dia repassando informaçãoes a respeito da doença, existe um fonte inesgotável na internet a respeito dela, mas o importante é buscar formas de prevenção, volto a frisar: Converse com o seu médico veterinário de confiança e peça informação a respeito dessa doença, essa a melhor forma de cuidar de seu animal e de sua familia, pois como vimos acima a leptospirose mata.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Adestramento de Animais
Há milênios o homem vem moldando o seu modo de vida junto a natureza e isso tem sido feito também com os animais que com ele de convive. Os cavalos, leões, cães e o homem, pertencem ao mesmo reino, o reino animal; embora todos sejam mamíferos, cada qual pertence a uma espécie diferente; possuindo diferenças quanto a necessidades alimentares, habitação, expectativa de tempo de vida, período de gestação, etc. Seguindo esse racíocinio, deve ser fácil acreditar que todos possuem formas diferentes de viver e de como a vida deve ser “encarada”. Então que tal pensarmos como esses animais reagem a condição de relacionamento entre espécies, mais especificamente a relação homem-cão? A mudança na forma de adestar ou condicionar cães passou por uma grande mudança desde que o fisiólogo russo Pavlov (1849/1936), publicou um estudo sobre o condicionamento dos cães que ele estava estudando. Ele estudava a atividade digestiva dos cães e verificou que os cães começavam a salivar antes mesmo de receberem comida, somente ao ouvir seus passos no corredor. Hoje o adestramento é feito na base do estímulo-recompensa, buscando desenvolver ações onde o animal é estimulado e apresentar um determinado comportamento, sempre presevando as diferenças individuais e aptidões de cada raça (não dá para ensinar todos os labradores a serem cães de guarda, nem todos os rotweillers a serem amigos de todas as pessoas). Além de se observar a aptidão de cada raça é necessário tembém se avaliar o comportamento individual e a partir daí começar um trabalho de acordo com as características individuais de cada animal, buscando o seu desenvolvimento pleno para a atividade a qual ele se destina. Aqui vale o exemplo dos cães guias de cego, onde na parte final do adestramento esses animais depois de serem condicionados a certos rigores precisam tomar uma decisão contrária a um comando do dono: eles (cão e condutor) ficam no meio-fio, o condutor dá um comando para eles atravessarem a rua, se o cão obedecer ele é desclassificado, porque tem o barulho de um motor ligado, que pode ser um indicativo de carro em movimento na direção deles o que colocaria em risco a vida do seu condutor, aliás quando virem um cão-guia tenham o máximo respeito por ele e pelo seu trabalho e passem por eles (cão e condutor) como se fossem um transeunte qualquer, algo que desvie sua atenção do trabalho pode por em risco a vida do seu condutor, pense nisso. Costumo dizer que ensinar um cão é a mesmo que ensinar uma criança, as mães quando ouvem isso ficam assustadas, mas é basicamente igual, salvo a diferenças entre as espécies, baseia-se numa relação de afeto e companheirismo, onde um busca no outro aquilo que lhe falta. Quantas vezes nós repetimos uma palavra para uma criança e brincamos, damos risadas, quando ela pronuncia a palavra certa, depois vem a frase, depois, depois de muito tempo ensinamos a letras, os números, depois vamos juntando as letras e formando as palavras, sempre com um sorriso nos lábios, uma palavra de incentivo, um abraço, com os animais é a mesma coisa, começa-se aos poucos, ensinando com comandos simples e claros (não precisa gritar, mas marcar o que é certo e o que é errado), eles aprendem rápido, principalmente quando eles recebem um carinho e alguma guloseima, pronto, eles gravam na memória rapidamente e respondem prontamente quando estimulados. Respeito é a palavra chave para se conviver em comunidade, independente a espécie com a qual esta se convivendo e inteligência o homem gaba de ter a maior entre todas as espécies; então numa relação homem-outras espécies, deve o homem conhecê-las a fundo e usar sua inteligência para fazer com que elas convivam de forma harmoniosa com ele.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Leptospirose em cães
A leptospirose é uma das doenças mais antigas que se conhece, atingindo praticamente todos os mamiferos inclusive o homen, chegando a uma taxa de mortalidade em humanos em curitiba e regiao metropolitana da ordem de 12-15% dos contaminados. É uma doença cosmopolita, sendo transmitida pela urina do rato, que assim contamina alimentos expostos ou mal acondicionados.
Os ratos são animais que vivem em colonias, expondo-se quase que somente para buscar alimentos. Quando na colonia é tomada a decisão de que chegou a hora de buscar alimentos, o primeiro animal a sair é o mais velho ou um animal que esteja doente, somente após este animal voltar é que outro sairá em busca de alimento e assim sucessivamente, se um rato não voltar, nenhum outro rato sairá da toca neste dia; isso explica o fato de raticidas que matam o rato imediamtamente não surtirem efeito por longos períodos, pois os ratos que morrem pela ação deles é uma quantidade muito pequena em relação a quantidade que existem no ambiente.
Estamos na época do ano conhecida como época da ratada, pois as condições ambientais estavam favoraveis e os ratos procriaram aumentando e muito o numero de ratos no ambiente, agora que a população esta grande, eles começam a enfrentar uma dificuldade maior para encontrar alimentos, competindo mais entre si, a oferta de alimento tem sido cada vez menor isso tem levado a busca por alimentos quase que 24 horas por dias, nos remetendo ao problema acima citado.
A LEPTOSPIROSE tem aparecido em um numero grande de cães, levando a morte a sua grande maioria. Em cães os sintomas de leptospirose são:
1º - Emagrecimento progressivo ao longo dos dias – O animal vai perdendo peso sem que o proprietário perceba;
2º - Anemia – Esse sinal o proprietario dificilmente consegue perceber;
3º - Prostração – Pela dor, o animal reluta em levantar, caminhar, preferindo ficar a maior parte do tampo deitado;
4º - Inapetência, levando a anorexia – Aos poucos o animal vai parando de comer;
5º - Dores pelo corpo – O animal reluta em levantar;
6º - Temperatura – No inicio apresenta febre, depois a temperatura tende a cair para abaixo do normal;
7º - Ictericia – O animal começa a ficar amarelo, sinal de que a anemia esta acentuada;
8º - Lesões em órgãos internos – Pode haver lesão em fígado, baço, hemorragias em estomago intestino (que provocam vomitos e fezes com sangue), comprometimento em rins, etc;
9º - Desidratação – No começo leve, chegando a intensa com o passar dos dias;
10º - Óbito – Em função do agravamento dos sintomas, principalemente desidratação, hemoragias internas e comprometimento renal.
O tratamento baseia-se em:
- Reposição do equilíbrio hidro-eletrolítico e energético, no uso de antieméticos, protetores gástricos e de antimicrobianos.
- Transfusão de plasma ou de sangue fresco total
Principais antimicrobianos recomendados na terapia da leptospirose em cães e gatos.
Droga | Espécie | Dose | Via | Intervalo | Duração | |
Penicilina G | C e G | 25.000 a | IM, SC, IV | 12 | 2 | |
Ampicilina | C e G | 22 mg/kg | PO, SC, IV | 6 a 8 | 2 | |
Amoxilina | C | 22 mg/kg | PO | 8 a 12 | 2 | |
Azitromicina | C | 20 mg/kg | PO | 24 | 1 | |
Doxicilina | C | 5 mg/kg | PO, V | 12 | 2 | |
Tetraciclina | C e G | 22 mg/kg | PO | 8 | 2 | |
Eritromicina | C | 15-20 mg/kg | PO, IV | 8 a 12 | 2 | |
C e G = cão e gato C = cão Fonte: Adaptado de GREENE, C.E. Infectious Diseases of the Dog and Cat, , 2006. Copiado de http://www.leptospirosenobrasil.com.br/doenca/tratamento.php, acessado em 01/03/2010
O grande cuidado contra a leptospirose esta na PREVENÇÃO, todos os animais devem ser vacinados. Converse com seu médico-veterinário, ele sabe o que é melhor para seu cão.