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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Leptospirose


Leptospirose

A Leptospirose é uma zoonose (doença transmitida dos animais para o homem assim como do homem para os animais) causada por uma bactéria do gênero Leptospira, possuindo distribuição mundial com altíssima incidência em regiões tropicais intimamente relacionada a épocas de chuvas e enchentes.
No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Nesses países, a ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias.
A transmissão em cães pode ocorrer por contato direto de animais infectados, ou mais frequentemente, por transmissão indireta, onde o animal susceptível fica exposto a uma ambiente contaminado. A leptospira se multiplica rapidamente após entrar no sistema vascular espalhando -se por muitos órgãos e tecidos, incluindo rins, fígado, baço, sistema nervoso central, olhos e trato genital.
A apresentação clínica da leptospirose é bifásica, uma fase aguda e outra septicêmica (leptospiremia) que dura cerca de uma semana, seguida de uma fase imune, caracterizada pela produção de anticorpos e eliminação de leptospiras na urina (leptospirúria).
Fase de leptospiremia: fase de multiplicação do agente na corrente circulatória e em vários órgãos (fígado, baço e rins, principalmente). Ocorrem lesões mecânicas em pequenos vasos, causando hemorragias e trombos, que levam à infartes teciduais. A icterícia (aumento da concentração de bilirrubina na circulação) ocorre principalmente devido à lesão hepática, e não à destruição de hemácias. O rim começa a ter problemas de filtração. Há uremia ( aumento da concentração de uréia e ou creatinina mais sinais clínica associados) e o animal apresenta hálito de amônia. Este é o quadro agudo da doença no homem e no cão. A duração desta fase é de aproximadamente 4 dias (raramente chega à 7 dias).
Fase de leptospirúria: é a fase de imunidade, é caracterizada pela formação crescente de anticorpos com estabelecimento das leptospiras em locais de difícil acesso aos mesmos. Formam massas nos túbulos contornados renais, na câmara anterior do globo ocular, no sistema reprodutivo (vesícula seminal, próstata, glândula bulbo-uretral). A leptospirúria pode ser intermitente e durar de meses a anos.
O diagnóstico inicial da leptospirose é feito com base nos sintomas e sinais clínicos, avaliação do histórico e contexto epidemiológico e pelos resultados de exames laboratoriais, tais como elevação de atividade de enzimas hepáticas, bilirrubina, creatinina e uréia séricas. O diagnóstico laboratorial inclui hemograma completo, urinálise, sorologia e identificação da bactéria em tecidos apropriados. Na rotina clínica , a confirmação do diagnóstico clínico e epidemiológico se dá pela pesquisa de anticorpos específicos no soro, por meio do teste de soroaglutinação microscópica, ELISA, ou teste de aglutinação macroscópica em lâmina.
A terapia de suporte para animais com leptospirose depende dos sinais clínicos, da presença de disfunção renal e/ou hepática e outros fatores complicantes. Deve -se promover a hidratação a qual pode reverter os quadros de oligúria (diminuição a frequencia urinária) e anúria (ausência de urina), devendo ser usados diuréticos em casos mais graves. Também podem ser utilizados anti – eméticos quando da ocorrência de vômitos, em casos de hemorragia pode ser necessária a transfusão de sangue. A terapia com antibióticos deve começar tão breve possível, sendo a penicilina e seus derivados o antibiótico de escolha para o tratamento da leptospiremia.

A leptospirose é uma zoonose importante no Brasil e o cão por seu intimo contato com o homem, pode se tornar uma fonte de infecção. Para a prevenção da leptospirose, tanto humana quanto canina, é preciso a implementação de uma série de medidas de controle, como o controle da população de roedores, a manutenção de um ambiente desfavorável à sobrevivência das leptospiras e isolamento e tratamento dos animais infectados, além de se evitar o contato com água de enchentes para que não ocorra a disseminação da doença. Além dessas e outras medidas, a vacinação dos animais domésticos é de extrema importância prevenindo o aparecimento da doença.

A Colméia Clínica Veterinária possui um grande experiência em casos de Leptospirose, realizando detalhadamente exames clínicos e laboratoriais, além de programas de vacinação prevenindo o surgimento da doença.


Drª Tayná Caroline Schwonka (Médica Veterinária).


Referencia Bibliográficas

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GREENE, C.E; SCHULTZ, R.D.Imunoprophylaxis. In: GRENNE, C.E. (Ed.) Infectious diseases of dog and cat. 3. ed. St. Loius: Elsevier, v., 2006.p.1069-1119.


LEVETT, P.N.Leptospirosis. Clinical Microbiology Reviews, v.14, n.2, p.296-326, 2001.

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