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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Adestramento de Animais


Há milênios o homem vem moldando o seu modo de vida junto a natureza e isso tem sido feito também com os animais que com ele de convive. Os cavalos, leões, cães e o homem, pertencem ao mesmo reino, o reino animal; embora todos sejam mamíferos, cada qual pertence a uma espécie diferente; possuindo diferenças quanto a necessidades alimentares, habitação, expectativa de tempo de vida, período de gestação, etc. Seguindo esse racíocinio, deve ser fácil acreditar que todos possuem formas diferentes de viver e de como a vida deve ser “encarada”. Então que tal pensarmos como esses animais reagem a condição de relacionamento entre espécies, mais especificamente a relação homem-cão? A mudança na forma de adestar ou condicionar cães passou por uma grande mudança desde que o fisiólogo russo Pavlov (1849/1936), publicou um estudo sobre o condicionamento dos cães que ele estava estudando. Ele estudava a atividade digestiva dos cães e verificou que os cães começavam a salivar antes mesmo de receberem comida, somente ao ouvir seus passos no corredor. Hoje o adestramento é feito na base do estímulo-recompensa, buscando desenvolver ações onde o animal é estimulado e apresentar um determinado comportamento, sempre presevando as diferenças individuais e aptidões de cada raça (não dá para ensinar todos os labradores a serem cães de guarda, nem todos os rotweillers a serem amigos de todas as pessoas). Além de se observar a aptidão de cada raça é necessário tembém se avaliar o comportamento individual e a partir daí começar um trabalho de acordo com as características individuais de cada animal, buscando o seu desenvolvimento pleno para a atividade a qual ele se destina. Aqui vale o exemplo dos cães guias de cego, onde na parte final do adestramento esses animais depois de serem condicionados a certos rigores precisam tomar uma decisão contrária a um comando do dono: eles (cão e condutor) ficam no meio-fio, o condutor dá um comando para eles atravessarem a rua, se o cão obedecer ele é desclassificado, porque tem o barulho de um motor ligado, que pode ser um indicativo de carro em movimento na direção deles o que colocaria em risco a vida do seu condutor, aliás quando virem um cão-guia tenham o máximo respeito por ele e pelo seu trabalho e passem por eles (cão e condutor) como se fossem um transeunte qualquer, algo que desvie sua atenção do trabalho pode por em risco a vida do seu condutor, pense nisso. Costumo dizer que ensinar um cão é a mesmo que ensinar uma criança, as mães quando ouvem isso ficam assustadas, mas é basicamente igual, salvo a diferenças entre as espécies, baseia-se numa relação de afeto e companheirismo, onde um busca no outro aquilo que lhe falta. Quantas vezes nós repetimos uma palavra para uma criança e brincamos, damos risadas, quando ela pronuncia a palavra certa, depois vem a frase, depois, depois de muito tempo ensinamos a letras, os números, depois vamos juntando as letras e formando as palavras, sempre com um sorriso nos lábios, uma palavra de incentivo, um abraço, com os animais é a mesma coisa, começa-se aos poucos, ensinando com comandos simples e claros (não precisa gritar, mas marcar o que é certo e o que é errado), eles aprendem rápido, principalmente quando eles recebem um carinho e alguma guloseima, pronto, eles gravam na memória rapidamente e respondem prontamente quando estimulados. Respeito é a palavra chave para se conviver em comunidade, independente a espécie com a qual esta se convivendo e inteligência o homem gaba de ter a maior entre todas as espécies; então numa relação homem-outras espécies, deve o homem conhecê-las a fundo e usar sua inteligência para fazer com que elas convivam de forma harmoniosa com ele.

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